Você já se perguntou o que é taxa Selic e por qual motivo ela aparece tanto nas notícias sobre economia?
Mesmo que pareça distante do seu dia a dia, essa taxa tem impacto direto no seu bolso — desde o valor das parcelas de um empréstimo até o rendimento dos seus investimentos.
E os reflexos são visíveis: em junho de 2025, o SPC Brasil e a CNDL registraram 71,28 milhões de brasileiros inadimplentes, o equivalente a 42,89% da população adulta. Um recorde que reforça como os juros elevados dificultam a vida financeira.
Por isso, entender como essa taxa funciona é um passo importante pra tomar decisões financeiras com mais segurança. Quer entender mais? Vamos lá!

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Baixar appO que é taxa Selic e como funciona?
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é a referência que o Banco Central usa pra controlar a inflação e influenciar o custo do crédito no país.
Toda vez que você ouve dizer que os juros subiram ou caíram, é bem provável que a Selic esteja por trás disso.
Ela funciona assim: os bancos emprestam dinheiro entre si diariamente pra manter o caixa em ordem. Esses empréstimos são feitos com juros, e quem define a taxa usada como referência é o Banco Central, por meio da Selic.
Mas o impacto da Selic vai muito além dos bancos. Quando a Selic sobe, os juros de empréstimos e financiamentos aumentam — o que pode fazer as pessoas e empresas consumirem menos.
Quando ela cai, o crédito fica mais barato, estimulando o consumo e os investimentos.
Selic Meta e Selic Over
A Selic tem duas versões que andam juntas, mas com funções diferentes:
Selic Meta: é a taxa definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. É a taxa oficial, usada como objetivo pra guiar a economia;
Selic Over: é a taxa real praticada diariamente entre os bancos, nos empréstimos que eles fazem uns aos outros. Ela flutua um pouco, mas geralmente fica bem próxima da Selic Meta.
Na prática, é a Selic Meta que o mercado acompanha e que influencia diretamente o valor dos juros que você paga num financiamento ou recebe em investimentos como o Tesouro Direto.
Como é definida a taxa Selic?
A Selic é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central.
Esse comitê é formado por economistas e diretores da instituição, que analisam uma série de indicadores da economia — como inflação, atividade econômica, câmbio e cenário internacional.
A principal missão do Copom é manter a inflação sob controle. Se os preços estão subindo muito, eles aumentam a Selic pra frear o consumo.
Se a economia está fraca e o consumo em baixa, eles reduzem a Selic pra incentivar a circulação de dinheiro.
Ou seja, a Selic é uma ferramenta usada pelo governo pra manter o equilíbrio da economia impactando diretamente o seu bolso, seja pra pagar menos juros ou pra melhorar os rendimentos dos seus investimentos.
Prazos e mudanças na taxa Selic
A Selic pode mudar a cada reunião do Copom, ou seja, a cada 45 dias. Mas essas mudanças nem sempre acontecem. O Copom só altera a Selic quando identifica que a economia precisa de ajustes. Na prática, isso quer dizer que a taxa pode:
Subir, quando a inflação está fora do controle;
- Cair, quando a economia está desaquecida e precisa de estímulo;
Ficar estável, quando os indicadores estão dentro das metas.
Essas decisões são baseadas em projeções e cenários futuros, e não apenas no momento atual.
Por isso, é comum o mercado já esperar mudanças antes mesmo que aconteçam, o que afeta os preços, o crédito e os investimentos com antecedência.

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Solicitar propostaImpactos da taxa Selic nas finanças
A Selic mexe com praticamente tudo na vida financeira: dos empréstimos ao rendimento da poupança. Ela influencia o comportamento de bancos, lojas, investidores e também dos consumidores.
Com uma taxa Selic mais alta, o crédito fica mais caro e os investimentos em renda fixa rendem mais. Já com a Selic mais baixa, fica mais barato pegar dinheiro emprestado, mas o retorno dos investimentos tende a diminuir.
Acompanhar a Selic te ajuda a entender os melhores momentos pra comprar, investir, ou até renegociar dívidas. A seguir, veja como ela interfere nos principais pontos do dia a dia:
Operações de crédito
Quando a Selic sobe, os juros dos empréstimos, financiamentos e do cartão de crédito também sobem. Isso acontece porque os bancos repassam esse custo para os clientes.
Por isso, quando a Selic está alta, o melhor caminho é evitar dívidas longas ou buscar opções de crédito mais baratas. Já em cenários de Selic baixa, o crédito tende a ficar mais acessível, e pode valer a pena planejar compras maiores, sempre com atenção ao seu orçamento, claro.
Investimentos
A Selic tem ligação direta com os investimentos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e a própria poupança.
Quando a Selic está alta, esses investimentos rendem mais, o que pode ser bom pra quem busca segurança e retorno previsível.
Por outro lado, quando a Selic está baixa, o investidor precisa buscar outras alternativas pra não perder poder de compra — como os fundos multimercado ou de ações, que envolvem mais risco, mas podem compensar.
Esse efeito fica claro quando olhamos para os dados de inadimplência: em junho de 2025, o SPC Brasil e a CNDL registraram 71,28 milhões de brasileiros negativados, o equivalente a 42,89% da população adulta.
Parte desse cenário é reflexo direto das altas taxas de juros, que tornam o crédito mais caro e dificultam o pagamento das dívidas.
Leia também: O que é dívida ativa? Entenda, consulte e regularize sua situação.
Consumo
A taxa Selic também influencia o comportamento do consumidor. Se o crédito fica mais caro, as pessoas tendem a segurar as compras e priorizar o essencial. Com isso, o comércio vende menos e a economia desacelera.
Já quando os juros caem, o estímulo ao consumo aumenta. As pessoas compram mais, as empresas vendem mais e a economia gira com mais força. O desafio é equilibrar essa movimentação sem deixar a inflação escapar.
Leia também: Como o Comportamento do Consumidor Impacta as Empresas.
Qual é melhor: Selic alta ou baixa?
Não existe uma resposta única. A Selic alta ou baixa traz vantagens e desvantagens, tudo depende do seu momento financeiro.
Quando a Selic está alta, os juros ficam maiores. Isso pode ser ruim pra quem quer fazer um empréstimo, financiar uma casa ou parcelar compras.
Por outro lado, os investimentos em renda fixa costumam render mais, o que pode ser interessante pra quem tem dinheiro aplicado.
Já com a Selic baixa, o crédito tende a ficar mais barato. Isso movimenta o comércio e incentiva o consumo.
Porém, os investimentos mais conservadores passam a render menos, e muita gente precisa buscar outras formas de aplicar o dinheiro.
Então, se você é empresário, consumidor ou investidor, vale sempre acompanhar a Selic pra saber qual a melhor estratégia naquele momento — seja pra comprar, investir ou renegociar dívidas.
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O impacto da taxa Selic influencia sua vida financeira todos os dias, seja nas compras parceladas, nos investimentos ou no valor do crédito.
Por isso, oferecemos soluções que ajudam pessoas e empresas a entenderem melhor sua realidade financeira, a tomarem decisões com mais segurança e a evitarem surpresas desagradáveis.
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